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BOGUM

Bogum Ambiente Criativo é uma empresa especializada em soluções técnicas para as artes. Desenvolvida por artistas multidisciplinares, atua nas artes cênicas, música e audiovisual prestando serviços em iluminação, sonorização, cenografia, filmagens e transmissões ao vivo.

A Bogum é também uma plataforma colaborativa, interessada na produção, pesquisa e experimentação de poéticas voltadas às novas tecnologias e contemporaneidade. Desenvolve, realiza e colabora em projetos artísticos diversos, como o podcast Teatro Para Ouvir - Podcast de Dramaturgia Negra, o Artivista Podcast, com produção bilíngue (Brasil PT x Suíça FR) que aborda eixos como arte-política-sociedade, o LABCENAS - Laboratório de Tecnologias para a Cena, ciclo de formação, pesquisa e produção de conteúdos relacionados às áreas artísticas técnico-criativas e OROBORO - Circuito Imersivo, projeto que proporciona a fruição artística por meio de tecnologias de realidade aumentada, como a produção de videoclipes em tecnologia de captura em 360º.

O grupo é residente da Casa Preta Espaço de Cultura, um casarão centenário localizado no centro antigo de Salvador, ocupado por grupos artísticos e outras entidades culturais, com foco na promoção da cena artístico-cultural independente, com mais de dez anos de atuação.

De onde vem o nome BOGUM?

Segundo historiadores, foi no local onde hoje está localizado o Terreiro do Bogum ou Zoogodô Bogum Malê Rundó, na Ladeira do Bogum, antiga Manoel do Bonfim, no bairro do Engenho Velho da Federação, em SalvadorBahiaBrasil, que Joaquim Jêje, herói do movimento de insurreição de escravos malês, deixou o bogum (baú) onde estavam os donativos que permitiram a famosa Revolta dos Malês ocorrida em Salvador em janeiro de 1835. Esses escravos sabiam ler e escrever em árabe, tinham grande poder de organização e articulação e pretendiam fundar um "reino africano" em terras brasileiras, mas foram traídos e a "revolução" foi descoberta.​

O termo "bogum" pode ser explicado pelo dialeto Gun (dialeto do povo fon com muitos elementos do yorubá), falado na região de Porto Novo, no Benim, significando "lugar (igbo) dos fon (gun)". 

Movidos por este entendimento e estado de pertencimento pelo território de origem, no bairro do Engenho Velho da Federação - local que, há séculos, antes de ser bairro, foi (e continua sendo) território identitário de diferentes povos africanos - que os fundadores da empresa decidiram por batizar o empreendimento com o nome do território ancestral onde nasceram, a Ladeira do Bogum. Valorizando as inspirações recebidas e aprendidas naquele ambiente criativo, determinante na construção de suas identidades.

(Fontes: Moura, Clóvis (1 de janeiro de 2004). Dicionário da escravidão negra no Brasil. [S.l.]: EdUSP. ISBN 9788531408120;  Revista de história 158-159 ed. [S.l.]:     USP.   1 de janeiro de 2008.    312   páginas;     Web edition of the Ethnologue: Languages   of   the  World,  Consultado  em  17 de agosto de 2016)

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